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Cinta Larga terá Centro Técnico de Capacitação
O numerólogo e empresário goiano Walter Prado começou recentemente os trabalhos de implantação de um Centro Tecnológico de Capacitação Indígena (CTCI), para promover investimentos em prol dos indígenas da etnia Cinta Larga, que vivem na terra indígena Roosevelt. O objetivo é a aplicação de recursos a fundo perdido do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), para projetos de turismo, agropecuária, agricultura e alternativas sustentáveis de desenvolvimento para os povos da etnia.
O projeto deve ser implantado de uma fazenda, próxima a reserva, e a partir de abril as ações vão começar a ser implantadas, com cursos de capacitação. Será criada uma fundação para gerir os recursos, e para isso há um conselho com a participação de indígenas sendo formado. Nesta semana, o inventor, pesquisador e cientista goiano Osvaldo Matia de Abreu esteve em Cacoal, onde vive o empresário para conhecer a realidade e começar a integrar o projeto. Amigos de longa data, pretendem agora trabalhar em prol de um objetivo comum, os projetos sustentáveis para os Cinta Larga.
O objetivo da participação do profissional é o de desenvolver tecnologias sustentáveis para os cinta larga. Neste sentido ele propõe a produção de energia e combustível a partir da batata doce, para isso conta com estudos já realizados pela Embrapa quando a viabilidade do negócio – tanto econômica quanto ambiental. Ele citou o exemplo dos Estados Unidos, que utiliza o milho como fonte de energia e mesmo o Brasil, que tem na cana de açúcar a principal fonte de álcool. “O objetivo é gerar energia através de um motor que gera para uma usina de álcool com energia solar”, explicou.
No Brasil existem microusinas que trabalham com sistemas alternativos de energia, e mesmo com o uso do etanol. Com relação a abundância de recursos naturais os indígenas contam com fontes diversas, conforme analisou o cientista. “O índio tem todo recurso que precisa, até as frutas são fonte de energia”, disse. Há casos de uso de fonte de energias alternativas também na indústria farmacêutica brasileira, ou seja, para as comunidades indígenas é um projeto mais que sustentável e inteligente. Para isso serão buscadas parcerias com entidades de pesquisa locais e de outros estados.
Projeto inclui instalação de hotel
Conhecido nacionalmente no meio artístico por seu trabalho na área de numerologia, Walter Prado ingressa neste projeto para auxiliar a comunidade cinta larga, que tem atualmente três mil índios, vivendo numa área de 2,7 milhão de hectares em Espigão D’ Oeste. O projeto inclui a instalação de um hotel sete estrelas para turismo ecológico na área de 20 hectares, situado próximo ao local onde vivem os indígenas. Além disso, também serão construídas 45 ocas para as famílias indígenas. Dentro da reserva algumas vivem distantes da cultura ‘branca’, e assim os turistas poderão conhecer um pouco mais da cultura própria da região.
O projeto conta com apoio do líder indígena Raimundo Cinta Larga e outras lideranças da etnia.
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